Irati – Na última sexta-feira (29) por volta das 3h, um incêndio acabou levando à morte Tailaine Moreira Taborda, quatro anos. A residência onde a vítima morava com a sua família ficava localizada na Rua Moisés de Oliveira, esquina com a Rua Abílio Carvalho Bastos, no Bairro Rio Bonito. O avô da menina, Aroldo Moreira Taborda, 52 anos, foi preso pela Polícia Civil de Irati e acabou confessando o crime.
Estavam na casa a mãe de Tailane, Edimara Moreira Taborda, 24 anos e Aludima Moreira Taborda, 18 anos, que ficaram gravemente feridas no incêndio. Também, o irmão de três anos e o pai da vítima fatal, José Freitas de Andrade, 36 anos; uma adolescente de 14 anos, que também é da família e mais uma criança de dois anos, filha de Aludima.
Neste contexto, um ato exemplar de coragem e solidariedade foi praticado pelo cabo Ferraz, que atua na equipe da Rotam da Polícia Militar de Irati. Ferraz voltava para casa depois do trabalho e ao ver a casa em chamas acionou a equipe dos Bombeiros, quebrou uma janela e ajudou no socorro das vítimas. O policial contou para a reportagem da Rádio Najuá que tentou localizar a menina que não tinha conseguido sair da casa, mas que a fumaça e fogo se alastraram muito rápido. Emocionado, lamentou muito quando o corpo da criança foi encontrado.
O fogo só foi controlado 30 minutos depois da chegada do Corpo de Bombeiros e 90% da residência foi destruída pelo fogo. O corpo de Tailane foi encontrado por volta das 4h, na sala da casa. Ela estava dormindo no sofá e foi onde acabou sendo encontrada. Os bombeiros ainda procuravam uma segunda vítima fatal que seria Aroldo Moreira Taborda, mas ele não foi localizado.
O investigador da Polícia Civil de Irati, Juscelino Pedroso, conta que em conversa com familiares, estes relataram que o homem estava dormindo na casa na noite do incêndio e que suspeitavam que Aroldo fosse o autor do crime. O homem foi encontrado andando próximo ao Centro de Tradições Willy Laars, no bairro Camacuã. Ele estava com uma mochila que tinha uma coberta dentro. “Todas as evidências apontavam para ele. Nós tínhamos que detê-lo, pois além de ser um problema para a sociedade, corria o risco de ser agredido, pela gravidade do fato”, afirma Juscelino.
Ao chegar à Delegacia de Polícia Civil, Aroldo relatava fatos contraditórios, mas acabou confessando ao delegado Osmar de Albuquerque Pontes Júnior que ateou fogo na casa. Segundo informações repassadas ao investigador, o avô da vítima fatal tem problemas com alcoolismo e foi internado há pouco tempo em Guarapuava, por este motivo estava revoltado com a família que não o deixava beber.
TEXTO: COM INFORMAÇÕES DA RÁDIO NAJUÁ
FOTO: MARINA LUKAVY
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