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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Profissionais se aperfeiçoam no combate à violência

O município participou ativamente do II Seminário Regional de Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente

Irati – No dia 15 de março foi realizado o II Seminário Regional de Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, em Carambeí. A Secretaria Municipal do Bem Estar Social de Irati fez parte da comissão organizadora deste evento, que contou com a parceria da Secretaria de Estado da Criança e da Juventude, Secretaria do Estado de Segurança Pública e Secretaria do Estado da Saúde.
O Seminário envolveu 32 municípios do Paraná e teve 270 representantes das secretarias municipais da Educação, Saúde e Assistência Social, Conselhos Tutelares e Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente da região de Ponta Grossa. O objetivo foi oferecer informações aos profissionais que atuam direta ou indiretamente na gestão ou execução de políticas públicas na área da infância e adolescência, com o fim de despertar um novo olhar à situação das crianças e adolescentes vulneráveis ou vítimas de violência, dando sequência ao processo iniciado no I Seminário, que aconteceu ano passado, em Ponta Grossa.
Temas importantes foram abordados neste II Seminário, através das palestras “A Superação da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e a CPI da Pedofilia”, do Dr. Carlos José e Silva Fortes, promotor de Justiça de Minas Gerais e membro da CPI da Pedofilia em Brasília; e “Crianças e adolescentes: dificuldades e superação da violência”, ministrada pela Dra. Simone Gonçalves de Assis, coordenadora das ações e pesquisas na área de violência contra a criança e o adolescente da Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro.
Para Cláudia Bonete Siquinel, educadora social do Programa Sentinela de Irati e membro da comissão organizadora do Seminário, a violência é uma questão de Saúde Pública, mas sua superação é tarefa conjunta dos diversos segmentos sociais, através de ações articuladas e comprometidas. “A sensibilização de todos – a começar pelos profissionais que atuam na área da infância – para a violência contra crianças e adolescentes é o primeiro passo rumo à formação de uma sociedade mais justa para com os “cidadãos em processo peculiar de desenvolvimento”, bem como para a transformação da cultura de violência em cultura de paz”, diz.
Segundo ela, não se engajar na luta para a superação da violência, que deixa marcas profundas e muitas vezes irreparáveis no corpo e alma de tantas crianças e adolescentes além de alimentar o ciclo da violência, pode ser considerado um ato de omissão, ou mesmo, conivência.

TEXTO: DA REDAÇÃO, COM INFORMAÇÕES DE CLÁUDIA BONETE SIQUINEL.
FOTO: C.B.S.

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