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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Irati é o maior produtor de cebola do Paraná

No Pinho de Baixo o cultivo de cebola tornou-se a principal atividade econômica dos agricultores

Irati - O cultivo da cebola tem como característica ser uma atividade familiar e geralmente funciona como uma complementação de renda para as famílias. Mas em Irati, especialmente na comunidade de Pinho de Baixo, o cultivo se tornou a principal atividade econômica dos agricultores. O emprego de novas técnicas e o uso de produtos sob orientação especializada possibilita um aumento na qualidade e no rendimento da produção.

Segundo dados da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), o município de Irati responde por 23% de toda a safra paranaense de cebola, sendo o maior produtor individual do legume. Já a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) é responsável por 65% de toda a cebola produzida no estado.
O engenheiro agrônomo, Elsio Geraldo Giliczynski, conta que de toda a região, a comunidade de Pinho de Baixo hoje é a que tem a maior área e o maior número de famílias envolvidas direta ou indiretamente no cultivo da cebola. “Podemos destacar também a comunidade de Assungui em Fernandes Pinheiro como grande produtora”, completa o engenheiro.
As áreas de plantio da cebola geralmente estão localizadas em pequenas propriedades que variam de um até 30 hectares. “A cultura é bastante exigente. Para ter uma boa produtividade e qualidade é preciso fazer um bom planejamento, desde a escolha da área a ser plantada até a semente”, afirma Giliczynski.
Para alcançar bons resultados em termos de qualidade e produtividade, os produtores estão sempre em busca de novas técnicas e novos produtos. “A cada dia que passa o mercado oferece novas técnicas, assistência diferenciada por técnicos preparados e novos produtos. Isso tudo está muito ligado a evolução da cultura na busca da melhor produtividade e qualidade”, observa. Também houve melhorias estruturais nos equipamentos, na aquisição de maquinários e muitos produtores contam com sistema de irrigação.
Neste período inicia-se uma nova safra e as previsões climáticas apontam o fenômeno La Ninã e com isso há uma tendência de estiagem, podendo assim afetar a cultura de modo que venha a diminuir a produtividade. “Para os produtores que não possuem sistema de irrigação a maneira de sentir menor impacto na produção é ter um solo equilibrado e bem corrigido, adubação adequada para melhorar o enraizamento da cultura e assim, amenizar as perdas”, conclui Giliczynski.

Texto e foto: Marina Lukavy.

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