Entre os adultos, ela é mais comum nas mulheres
A acne é uma das doenças da pele mais comuns, afetando cerca de 80% dos adolescentes. Entre os adultos atinge 5% das mulheres e 1% dos homens, raramente ocorre na infância. Os quadros mais graves de acne se manifestam em pessoas do sexo masculino e podem ter intensidades diferentes. Em alguns casos a doença é mais grave e pode causar além dos prejuízos estéticos, alterações psicossociais, como o isolamento e baixa autoestima.
O médico dermatologista e especialista pela Sociedade Brasileira de Dermato-logia, José Danilo Ragugneti, explica que a acne é uma doença inflamatória da unidade pilossebácea, que compreende o pêlo e a glândula sebácea. “Ela se manifesta geralmente na face e na porção superior do tórax, regiões de maior atividade das glândulas sebáceas. Nesses locais nota-se comedões (cravos), pápulas e pústulas (espinhas) e nódulos (espinhas internas)”, esclarece o dermatologista.
Sobre alguns mitos da influência da alimentação no surgimento da acne e da afirmação de que comer chocolate causa espinhas, Ragugneti diz que não há comprovação de que a acne esteja ligada à ingestão de determinados alimentos. “Dietas ou mesmo exclusão de determinados alimentos comprovadamente não influenciam o curso da acne. Além disso, a acne não tem qualquer relação com “sujeira” no sangue como se acreditava antigamente”, observa.
Já o uso de certos medicamentos como os administrados por via oral (corticóides, vitaminas do complexo B e os esteróides anabolizantes) e medicações locais (cremes, loções, limpadores contendo óleo mineral, vaselina ou lanolina e derivados) podem acentuar a manifes-tação da acne.
Alguns cuidados podem ser adotados para melhorar a acne, como evitar a manipulação das lesões (espremer, coçar), pois em muitos casos a manipulação deixa mais cicatrizes que a própria doença. “A recomendação é que a pessoa procure um dermatologista, pois hoje estão disponíveis muitas medicações eficazes para o tratamento da acne. Também é importante que você informe ao dermatologista medica-mentos ou suplemen-tos alimentares, bem como outros produtos de limpeza ou hidratação da pele que porventura utilize”, conclui o dermatologista.
TEXTO: MARINA LUKAVY.
Um comentário:
Justamente, não existem evidências científicas confiáveis de que a alimentação influencie as espinhas.
Alguns medicamentos para acne dependem de receita médica, mas reuni os tratamentos comprovadamente eficazes que podem ser realizados sem consultar um médico:
http://leonardof.med.br/2010/06/07/como-acabar-com-as-espinhas/
Postar um comentário