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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Irati terá mais 110 casas do Minha Casa, Minha Vida

Irati – No último sábado (08), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, esteve em Irati para formalizar a autorização do desenvolvimento da segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. Também, assinou um contrato de doação para o município de um terreno com 1 557,90m², que pertencia à União e que fica ao lado da Feira do Produtor Iratiense.
Estiveram presentes, além do ministro, o deputado estadual, Felipe Lucas; o prefeito de Irati, Sergio Stoklos; o prefeito de Inácio Martins, Junior Benato; o superintendente em exercício da Caixa Econômica Federal, Arielson Bittencourt; o gerente geral da CEF, Luís Henrique Borgo; os vereadores Vilson Menon, Rafael Felipe Lucas e Ailton Laroca; representantes do diretório do PT de Irati, dirigentes do IFPR Campus Irati, secretários municipais e produtores rurais.

Minha Casa, Minha Vida
Nesta segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida serão construídas mais 110 casas que serão destinadas a famílias com renda de três a dez salários mínimos. Somando-se à primeira etapa, que teve 296 unidades para famílias com renda de até três salários mínimos, o município foi contemplado pelo Governo Federal com um total de 406 moradias. “Aqui está a mais expressiva manifestação da integração entre o Governo Federal e o Municipal. O município, buscando promover qualidade de vida para a população, adquiriu uma área através da Cohapar e o Governo Federal trouxe o Minha Casa, Minha Vida”, afirma o superintendente da Caixa.
Segundo Bittencourt, o Governo Federal está investindo em Irati através do programa Minha Casa, Minha Vida mais de R$ 17 milhões. “Com a construção dessas casas vai haver contratação de mão-de-obra no município e fazer com que efetivamente a economia gire e aconteça aqui muita geração de emprego e renda”, acrescenta o superintendente.
O deputado Felipe Lucas enfatizou que questões como moradia e emprego são preocupações constantes do Governo Municipal, Estadual e Federal. “Felizmente sempre fomos atendidos pelo ministro Paulo Bernardo quando estivemos em dificuldades”, destaca Lucas.
Para Stoklos é importante valorizar este projeto que está ativando a economia do município e possibilitando que muitas pessoas possam ter a sua própria casa. Ele acrescentou que Irati tem a intenção de viabilizar um projeto solicitando mais unidades do Minha Casa, Minha Vida. “Quero que o ministro leve até o presidente Lula o nosso obrigado pelo trabalho que o Governo Federal vem fazendo com relação ao crescimento econômico e social do Brasil. Também, o apoio que tem sido dado aos municípios, pois há uma intenção do Governo Federal de participar da solução dos problemas dentro deles, acreditando que é assim que se chega de forma mais direta ao cidadão”, completa o prefeito.
Já o ministro Paulo Bernardo citou a importância de reforçar a parceria entre o Governo Federal e os municípios. Além disso, ressaltou que os ministérios dispõem de recursos, mas precisam de parcerias para projetos de grande relevância social, e que a administração de Irati sempre apresenta bons projetos. Sobre o Minha Casa, Minha Vida, Bernardo contou que o programa foi implantado com um duplo objetivo: oferecer aumento na oferta de moradia e gerar mais empregos.
“Nós já lançamos o Minha Casa, Minha Vida 2 e estamos montando todo o processo dentro da Caixa Econômica para começar os projetos, serão mais dois milhões de habitações. Temos projetos para municípios com menos de 50 mil habitantes, só que a Caixa Econômica não é o agente financeiro, isto está sendo feito através de cooperativas de crédito ou outros agentes, para que a Caixa tenha a possibilidade de se concentrar nos outros municípios. Mas dentro do Minha Casa, Minha Vida 2 vamos colocar um volume muito maior de recursos para os municípios com menos de 50 mil habitantes”, esclarece o ministro.

Doação de área
O ministro Paulo Bernardo assinou um contrato de doação para o município de um terreno medindo 1 557,90m² e que pertencia à União. A área está localizada ao lado da Feira do Produtor Iratiense e vinha sendo utilizada como estacionamento por feirantes e consumidores. Durante anos o terreno foi motivo de preocupação para os produtores rurais que temiam perder o espaço e ficar sem opção de estacionamento para os seus clientes. De acordo com Stoklos, a posse da área pelo município vai possibilitar futuras expansões da Feira do Produtor.
“Temos procurado dar a destinação mais adequada para o patrimônio da União. Este terreno que está sendo doado hoje para a Prefeitura vai ser importante para fazer a ampliação da Feira do Produtor e isso vai beneficiar o produtor, a cidade e os consumidores de Irati. É um projeto que gera renda para as famílias”, acrescenta Bernardo.

Outros projetos
Ainda na reunião foram tratados outros assuntos, como a vinda do Instituto Federal para Irati, obra conseguida através do Governo Federal. Stoklos ainda falou sobre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “É uma conquista muito importante dentro do sistema de saúde, que vai possibilitar não só atender os casos de urgência, mas também emergência. Acredito que a UPA vai aliviar o atendimento na Santa Casa e desafogar mais ainda a nós financeiramente, porque já temos o nosso Pronto Atendimento”, enfatiza o prefeito. Outra obra que está programada segundo Stoklos é a construção de uma creche com o objetivo de reduzir o déficit de vagas na educação infantil.
Sobre os recursos emergenciais devido às chuvas que atingiram o município, Irati aguarda a liberação de R$ 1 milhão pelo Governo Federal. “Este recurso é em função da chuvarada do ano passado”, complementa o prefeito. O ministro explica que por conta do grande número de tragédias que vem se abatendo em todas as regiões do país o volume de pedidos emergenciais é muito grande. “Só no Paraná temos em torno de R$ 100 milhões em pedidos”, observa.
A readequação da PR 153 é uma das obras incluídas no PAC 2. Todo o trecho da PR que hoje pertence ao Estado será federalizado. As obras já tiveram início no trevo de Alto do Amparo e está sendo elaborado um projeto para fazer todo o asfalto até Imbituva. “Depois o trecho que já é asfaltado vai ser readequado para ser transformado em estrada federal”, diz o ministro.Em relação à duplicação da BR 277, Paulo Bernardo afirmou que é um assunto que pode ser discutido, mas frisou que não podemos continuar pagando pedágio e pedir para que o Estado realize a obra. “Nós podemos até ter o apoio do Governo Federal, mas teríamos que mexer nessa questão do pedágio. Não é razoável pagarmos tanto e simplesmente na hora em que se precisa fazer investimento olhar somente para o Governo Federal e para o Estado. Deve-se duplicar sim, mas as concessionárias devem participar disto também”, conclui o ministro.

Texto e Fotos: Marina Lukavy.

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