
Mas Colombina trocou seu amor por Arlequim
“A Colombina só quer um amor, que não encontra num braço qualquer, essa menina não quer mais saber de mal-me-quer”.
A origem dos tradicionais personagens que reaparecem na época do Carnaval, Pierrot, Arlequim e Colombina, está no século XVI. Nessa época, era comum a existência de grupos de teatro popular na Itália, os quais faziam suas apresentações nas ruas, improvisando espetáculos pelos cantos das cidades. As roupas e cenário eram guardados nas próprias charretes que os conduziam. O estilo era denominado Commedia dell’Arte.
O que se sabe sobre cada um dos personagens é que o Arlequim foi criado para entreter as pessoas durante os intervalos das apresentações, mas, pouco a pouco foi ganhando espaço até chegar a integrar as peças. Já o Pierrot, era um apaixonado desmedido, que, com seu rosto branco com uma lágrima negra, andava atrás de Colombina, que era uma moça simples e linda. O problema é que Colombina gostava também de Arlequim.
Enquanto Pierrot era sonhador e romântico, Arlequim era do tipo malandro, além de invisível, somente era visto por idosos, damas novas de boa educação e crianças. Ou aparecia rapidamente às mulheres quando lhes roubava um beijo.
Segundo escritos, o Arlequim tinha o costume de entregar o seu próprio coração às belas moças, que quando o comiam, acabavam se tornando também o Arlequim. Por isso, Pierrot tinha como meta capturar esse coração.
As tramas da Comédia da Arte geralmente eram repletas de sátiras sociais e relações amorosas problemáticas. De certa forma, a representação das peças ironizava os costumes da elite da época e trazia à população um entretenimento acessível, em substituição à Commedia Erudita, que era composta por atores que falavam latim e não eram acessíveis a muitos.
Pesquisadores de Escolas de Artes afirmam que, até os dias de hoje, a Commedia dell’Arte é um meio eficaz para o aprendizado e treinamento de atores e atrizes.
No Brasil, a peça teatral incentivou a produção várias marchinhas carnavalescas e canções que enfocaram a temática.
“O Pierrot apaixonado chora pelo amor da Colombina, e na esquina se mata a beber pra esquecer, pra esquecer” (Trecho da música Pierrot, de Marcelo Camelo).
TEXTO: SCHEYLA HORST, JORNAL HOJE CENTRO SUL.
FOTO: DIVULGAÇÃO.
“A Colombina só quer um amor, que não encontra num braço qualquer, essa menina não quer mais saber de mal-me-quer”.
A origem dos tradicionais personagens que reaparecem na época do Carnaval, Pierrot, Arlequim e Colombina, está no século XVI. Nessa época, era comum a existência de grupos de teatro popular na Itália, os quais faziam suas apresentações nas ruas, improvisando espetáculos pelos cantos das cidades. As roupas e cenário eram guardados nas próprias charretes que os conduziam. O estilo era denominado Commedia dell’Arte.
O que se sabe sobre cada um dos personagens é que o Arlequim foi criado para entreter as pessoas durante os intervalos das apresentações, mas, pouco a pouco foi ganhando espaço até chegar a integrar as peças. Já o Pierrot, era um apaixonado desmedido, que, com seu rosto branco com uma lágrima negra, andava atrás de Colombina, que era uma moça simples e linda. O problema é que Colombina gostava também de Arlequim.
Enquanto Pierrot era sonhador e romântico, Arlequim era do tipo malandro, além de invisível, somente era visto por idosos, damas novas de boa educação e crianças. Ou aparecia rapidamente às mulheres quando lhes roubava um beijo.
Segundo escritos, o Arlequim tinha o costume de entregar o seu próprio coração às belas moças, que quando o comiam, acabavam se tornando também o Arlequim. Por isso, Pierrot tinha como meta capturar esse coração.
As tramas da Comédia da Arte geralmente eram repletas de sátiras sociais e relações amorosas problemáticas. De certa forma, a representação das peças ironizava os costumes da elite da época e trazia à população um entretenimento acessível, em substituição à Commedia Erudita, que era composta por atores que falavam latim e não eram acessíveis a muitos.
Pesquisadores de Escolas de Artes afirmam que, até os dias de hoje, a Commedia dell’Arte é um meio eficaz para o aprendizado e treinamento de atores e atrizes.
No Brasil, a peça teatral incentivou a produção várias marchinhas carnavalescas e canções que enfocaram a temática.
“O Pierrot apaixonado chora pelo amor da Colombina, e na esquina se mata a beber pra esquecer, pra esquecer” (Trecho da música Pierrot, de Marcelo Camelo).
TEXTO: SCHEYLA HORST, JORNAL HOJE CENTRO SUL.
FOTO: DIVULGAÇÃO.
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