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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Entrevista: Deise Daniliszyn


Com a saída de Irati do Consórcio Intermunicipal de Saúde, mais uma vez a saúde no município foi um dos temas mais discutidos. O Jornal Hoje Centro Sul, em entrevista com a secretária municipal de Saúde, Deise Daniliszyn, abordou alguns assuntos polêmicos sobre o CIS e sobre a situação do Pronto Atendimento Municipal:

A Secretaria Municipal de Saúde de Irati irá oferecer consultas em todas as especialidades que são atendidas hoje pelo Consórcio?
Deise: O credenciamento está aberto para todos os exames e especialidades que eram ofertadas pelo Consórcio.

O CIS oferece 354 vagas por mês em consultas para o município de Irati e a alegação foi de que este número é insuficiente. É possível antecipar para quantas vagas o atendimento será ampliado?
Deise: Ainda não temos um número exato de quantas consultas vão poder ser marcadas, porque temos que conversar com cada um dos profissionais, para ver qual é a disponibilidade de atendimento deles. Já conversamos com alguns médicos e foi possível aumentar algumas consultas.

O local onde serão realizadas as consultas está definido?
Deise: O local das consultas também depende do credenciamento para ser definido. Porque alguns médicos atendem no próprio consultório, a exemplo dos oftalmologistas, e outros podem vir a atender aqui no Pronto Atendimento, então nós temos que ver esta questão da disponibilidade, para definir o horário e o local de atendimento.

Em relação ao Pronto Atendimento Municipal, hoje quantos médicos fazem o atendimento à população?
Deise: No Pronto Atendimento nós temos médicos de plantão 24 horas por dia, ou seja, um que cumpre uma carga das 7h às 19h e outro, das 19h às 7h. Então, durante toda a semana, são cinco médicos e no final de semana são médicos diferentes que atendem. Para as consultas agendadas temos dois médicos no Ambulatório.

Nos últimos meses, algumas pessoas têm reclamado do atendimento de alguns médicos e de supostos erros cometidos por eles. Quais as providências tomadas pela Secretaria Municipal de Saúde em relação a isso?
Deise: Quando há alguma denúncia, encaminhamos ao setor médico e até a empresa terceirizada, porque os médicos não são contratados diretamente pela prefeitura e sim por uma empresa. Quando constatamos que houve realmente um problema, pedimos a substituição do médico, ou se era um profissional que estava sobrecarregado, pedimos que se diminua a carga horária dele. Um dos médicos que teve esse problema, nós diminuímos a carga, pois ele tinha vários plantões durante a semana e ficou com apenas um ou dois.

Na última semana, recebemos uma reclamação de que ao tentar marcar uma consulta na área de pediatria, uma mãe foi informada de que a médica pediatra estaria entrando em férias e não havia a previsão de quando seria possível fazer o agendamento de consultas. O que você tem a nos dizer sobre este assunto?
Deise: Nós temos apenas uma pediatra e estamos tentando contratar outro. A nossa pediatra pediu um afastamento temporário porque o esposo dela vai passar por um procedimento cirúrgico e ela vai acompanhá-lo. O último dia que ela atendeu foi na quinta-feira passada e ficará afastada durante o tempo de acompanhamento da cirurgia. Enquanto isso, as consultas de pediatria passam a ser atendidas nas unidades de saúde ou no Pronto Atendimento.

TEXTO: MARINA LUKAVY.

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