No último final de semana mais uma vez interior de Irati foi atingido por fortes chuvas, ocasionando alagamentos, destruição de pontes, bueiros e estradas. O ponto crítico ocorreu das 20h do dia 11 às 5h da madrugada do dia 12. Nestas oito horas foram registrados 188,7mm de precipitação. A Defesa Civil de Irati foi imediatamente acionada e, mesmo sem interrupção da chuva, efetuou vistoria dias 12, 14 e 15, em todas as localidades atingidas.
Os principais problemas afetaram Guamirim, Governador Ribas, Faxinal dos Ferreiras, Faxinal dos Fiori, Taquari, Água Clara, Água Clara dos Baran, Faxinal dos Antonios, Faxinal dos Neves, Valeiros, Água Mineral, Vista Alegre, Linha F, Linha E, Linha D, Linha B de Itapará, Campina Branca de Itapará, Itapará, Cadeadinho, Cadeado Santana e Água Fria, onde os rios e córregos transbordaram pelo excesso de água.
Ao todo, 12 pontes foram levadas pela água, sete outras tiveram as bases e cabeceiras comprometidas, além de oito bueiros destruídos e 37 danificados. Desmoronamento de barrancos, alagamentos e sulcos de erosão foram registrados em vários pontos das estradas da região.
Prejuízos gerais
Em Campina Branca, uma família precisou ser alojada na casa de parentes em função do rio, que dista cerca de 200m, ter invadido a residência, chegando a mais de dois metros de altura.
Em Cadeadinho, três pontos da estrada principal foram tomados pelas águas, ultrapassando dois metros de altura e impossibilitando a passagem de veículos ou pessoas. Em Taquari, uma empresa do ramo madeireiro está com as atividades paralisadas em função de que a represa, necessária para a geração de energia, está tomada pelo lodo.
Nas regiões de Água Mineral, Iratizinho, Cadeado Santana e Água Fria, houve prejuízos nas lavouras de soja, feijão e fumo, devido à inundação e chuva pesada. Cerca de 80 mil pés de fumo foram destruídos. Houve também nesta região o carreamento de lenha das estufas de fumo.
Na região de Governador Ribas, um veículo utilitário ficou submerso nas proximidades do Rio Preto. Nas áreas atingidas em que há tanques, a estimativa é que houve uma perda de 10 toneladas de peixes, que foram levados pela água. Alguns agricultores também relataram o desaparecimento de animais como cavalos, vacas, carneiros e porcos.
Defesa Civil
Dentro dos prazos exigidos a Defesa Civil do município de Irati registrou no último dia 15 a ocorrência no Sistema de Informações Estadual. Imediatamente após o levantamento in loco das áreas, contabilizou e registrou os prejuízos decorrentes do desastre natural, a fim de pleitear recursos externos que permitam auxiliar na recuperação da infra-estrutura de estradas, pontes e bueiros da região.
A prefeita em exercício, Marisa Massa Lucas, vem acompanhando pessoalmente todos os levantamentos e trâmites, e deverá decretar situação de emergência nos próximos dias, de acordo com a orientação da Defesa Civil do Estado.
Providências
Serviços emergenciais estão sendo feitos e já estão liberadas parcialmente para o tráfego as estradas de Faxinal dos Antônios e Faxinal dos Ferreiras, onde inclusive bueiros e pontes foram refeitos. Nos próximos dias as equipes continuarão trabalhando para dar condições de acesso às demais comunidades.
O trabalho tem sido dificultado pela chuva persistente dos últimos dias, sendo realizado na maior parte das vezes de forma manual, porque o tráfego de caminhões e máquinas pesadas pode deteriorar ainda mais algumas estradas afetadas.
A Secretaria de Viação e Obras Rurais prevê que seriam necessários 60 dias com tempo estável para deixar razoavelmente em ordem as estradas da região atingida.
Texto: Assessoria de Comunicação da PMI.
Os principais problemas afetaram Guamirim, Governador Ribas, Faxinal dos Ferreiras, Faxinal dos Fiori, Taquari, Água Clara, Água Clara dos Baran, Faxinal dos Antonios, Faxinal dos Neves, Valeiros, Água Mineral, Vista Alegre, Linha F, Linha E, Linha D, Linha B de Itapará, Campina Branca de Itapará, Itapará, Cadeadinho, Cadeado Santana e Água Fria, onde os rios e córregos transbordaram pelo excesso de água.
Ao todo, 12 pontes foram levadas pela água, sete outras tiveram as bases e cabeceiras comprometidas, além de oito bueiros destruídos e 37 danificados. Desmoronamento de barrancos, alagamentos e sulcos de erosão foram registrados em vários pontos das estradas da região.
Prejuízos gerais
Em Campina Branca, uma família precisou ser alojada na casa de parentes em função do rio, que dista cerca de 200m, ter invadido a residência, chegando a mais de dois metros de altura.
Em Cadeadinho, três pontos da estrada principal foram tomados pelas águas, ultrapassando dois metros de altura e impossibilitando a passagem de veículos ou pessoas. Em Taquari, uma empresa do ramo madeireiro está com as atividades paralisadas em função de que a represa, necessária para a geração de energia, está tomada pelo lodo.
Nas regiões de Água Mineral, Iratizinho, Cadeado Santana e Água Fria, houve prejuízos nas lavouras de soja, feijão e fumo, devido à inundação e chuva pesada. Cerca de 80 mil pés de fumo foram destruídos. Houve também nesta região o carreamento de lenha das estufas de fumo.
Na região de Governador Ribas, um veículo utilitário ficou submerso nas proximidades do Rio Preto. Nas áreas atingidas em que há tanques, a estimativa é que houve uma perda de 10 toneladas de peixes, que foram levados pela água. Alguns agricultores também relataram o desaparecimento de animais como cavalos, vacas, carneiros e porcos.
Defesa Civil
Dentro dos prazos exigidos a Defesa Civil do município de Irati registrou no último dia 15 a ocorrência no Sistema de Informações Estadual. Imediatamente após o levantamento in loco das áreas, contabilizou e registrou os prejuízos decorrentes do desastre natural, a fim de pleitear recursos externos que permitam auxiliar na recuperação da infra-estrutura de estradas, pontes e bueiros da região.
A prefeita em exercício, Marisa Massa Lucas, vem acompanhando pessoalmente todos os levantamentos e trâmites, e deverá decretar situação de emergência nos próximos dias, de acordo com a orientação da Defesa Civil do Estado.
Providências
Serviços emergenciais estão sendo feitos e já estão liberadas parcialmente para o tráfego as estradas de Faxinal dos Antônios e Faxinal dos Ferreiras, onde inclusive bueiros e pontes foram refeitos. Nos próximos dias as equipes continuarão trabalhando para dar condições de acesso às demais comunidades.
O trabalho tem sido dificultado pela chuva persistente dos últimos dias, sendo realizado na maior parte das vezes de forma manual, porque o tráfego de caminhões e máquinas pesadas pode deteriorar ainda mais algumas estradas afetadas.
A Secretaria de Viação e Obras Rurais prevê que seriam necessários 60 dias com tempo estável para deixar razoavelmente em ordem as estradas da região atingida.
Texto: Assessoria de Comunicação da PMI.
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