Vento forte derruba árvores em Irati

O Corpo de Bombeiros registrou quedas de árvores em diferentes pontos do município na tarde desta segunda-feira, 4. De acordo com o Instituto Simepar a velocidade do vento foi superior a 60km/h

O forte calor e a alta umidade do ar formaram um núcleo de instabilidade que atingiu Irati na tarde desta segunda-feira, 4. A chuva forte foi acompanhada de uma ventania que destelhou algumas casas e derrubou árvores em diferentes locais do município.

Como Irati não possui uma estação meteorológica do Instituto Simepar, não é possível precisar a velocidade do vento e nem a quantidade de chuva. Segundo o meteorologista Marcelo Brauer os ventos devem ter atingido mais de 60km/h. “Em nossos radares registramos um núcleo de instabilidade que se formou entre os municípios de Irati e Imbituva”, completou.

Uma frente fria vinda do sul está sobre o Paraná, junto a ela se concentram ventos que vão do sudoeste para o oeste, e uma massa de ar quente do norte do Rio Grande do Sul e leste de Santa Catarina. “A junção destes fatores acaba criando núcleos onde chove forte e geralmente com a incidência de raios e trovoadas. São episódios rápidos que duram em média apenas dez minutos”, esclareceu o meteorologista.

Para hoje, a previsão do Simepar é de que o tempo permaneça nublado pela manhã com incidência de chuva leve. A tarde o céu abre um pouco mais, mas ainda com chuva. As temperaturas devem variar de 14º a 24ºC.

Estragos

Em diferentes pontos de Irati foi possível observar as consequências do vento forte. O Corpo de Bombeiros registrou ocorrências nos bairros Canisianas, Camacuã e Colina Nossa Senhora das Graças, nenhuma delas envolveu vítimas. No Centro foi possível ver galhos espalhados por várias ruas.

As empregadas domésticas Eva Mendes e Marina de Fátima Gonçalves da Silva se assustaram quando com a queda de uma árvore sobre a residência delas, que fica localizada no bairro Canisianas. “Felizmente não chegou a quebrar nada dentro da casa, os danos foram apenas no telhado. Temos muitas árvores ao redor da residência, mas o Instituto Ambiental do Paraná não autoriza o corte porque são nativas. Esta é a segunda vez que isso acontece e vamos ter que arcar com o prejuízo”, contou Eva.